Tudo começou com uma doação. Um saco cheio de restos de madeiras. Mas não eram como qualquer resíduo que já tínhamos recebido, eram os restos dos relógios da Maré. Eles são confeccionados a partir de pedaços de madeira de demolição ou de reuso que são fresados , gerando os relógios. . E o que sobrou desse material veio para nós.
No começo, olhamos e não sabíamos ao certo o que fazer com aquelas formas circulares e com os outros restos. Até que surgiu a ideia de criar uma coleção geométrica que conversasse com a nossa linguagem e que não perdesse as questões da biodiversidade atreladas à modernidade urbana.
Decidimos que essas formas tão convencionais - básicas - precisavam de uma ourivesaria um pouco mais convencionais. Buscamos na joalheria clássica referências para as peças. Escolhemos as caixas, virolas, fios redondos e quadrados para confeccionar as joias. Também, decidimos optar por sofisticar mais as peças usando a prata de forma mais imponente.
Também, tivemos a oportunidade de criar uma peça que desejávamos desde o começo da marca. Há três anos, tínhamos uma xiloteca em forma de colar que levávamos nas feiras e uma boa parte das pessoas queria comprá-la. Só que por uma fatalidade, ela sumiu no final de um dos eventos. Nutrimos até hoje o sentimento de ter um colar que possa ser uma xiloteca, foi assim que surgiu o colar Xilo
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