"A madeira é roxa mesmo ou vocês tingem ?". Essa é uma das frases que mais escutamos em feiras. As joias feitas com essa madeira encantam por sua cor e variação das tonalidade que vão de um púrpura vibrante até um tom de roxo bem escuro. Mas o que poucos sabem é que essa é uma espécie típica da nossa Mata Atlântica.
As espécies mais encontradas são: Peltogyne leointei e a Peltogye confertiflora. A primeira é encontrada no Maranhão e no Pará. Já a segunda espécie é mais comum nos Estados do Amazonas, Pará, Bahia, Piauí, Goias, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Mas no interior do Rio encontramos essa madeira com facilidade. A árvore tem em média 15 m e pode chegar à 45 m.
Seu cerne e alburno tem cores distintas. O cerne é roxo e escurece com o tempo. Já o alburno é claro em tons cremes, bege e apresenta um brilho. Um truque muito usado é deixar a madeira no sol para encorpar a cor. A madeira é pesada, mais ou menos difícil para se trabalhar por conta de sua dureza. Porém, ela tem uma alta qualidade e resistência aos fungos.
Amarante (Guiana Francesa, França); Bois Violet (Guiana Francesa); Purple heart (Guiana); Purple Heart (Guiana), Purper Hart (Suriname), Amaranth (EUA), Violet Holz (Alemanha, Colômbia); Blue Wood (Colômbia, Grã-Bretanha);
Bibliografia:
http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=49
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/roxinho
http://www.amatabrasil.com.br/conteudo/xiloteca/roxinho
http://www.madsaopaulo.com.br/madeira-pau-roxo/
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